14:12 24/08/2010, no pensamento.

Man, tinha esquecido completamente da existência desse blog. Até que tá legalzinho, rs.
É imperceptível pelo blog, porque eu fiz tipo três postagens aqui. Mas de uma coisa eu posso me assegurar: confusa eu não estou mais. Pelo menos não pelos mesmos motivos... (Nem lembro os anteriores, mas peleça) Eu nunca achei que eu ia mudar tanto em 6, 7 meses. Coisas que iria fazer, entender, conhecer, criticar, ignorar, exagerar, escolher. Acho que estou me dando muito melhor com essa última palavra. Ela é do tipo Put Up or Shut Up, porque fugir dela não rola.

Mesmo.

Mas, citando Christofer Drew de modo traduzido, uma pergunta hoje me veio à mente: O Que É o Amor?
Nos primeiros meses que eu via o nome desse álbum eu só via o título clichê por trás dele. O que agente nunca para pra pensar é que as coisas são clichê por algum motivo. E gênio é quem faz os outros gostarem da mensagem quando a inova. E é isso que eu vou tentar fazer. Explicar (tentar, vai) o que é o amor, do meu ponto de vista. Sim, esse ponto de vista que de ponto virou risco. Daqueles que agente tenta apagar mas aí quando agente tenta, faz uma lambança, e mesmo depois de jogar branquinho e o caralho a quatro o bagaço continua lá. Bagunçado. Tá vendo aquilo ali, ó? Sou eu.
Hoje, depois de alguns acontecimentos e breves reflexões, eu parei pra pensar. Que que é essa joça, manolo? Juro! Se manifesta dos jeitos mais bizarros, assustadores, desequilibrados, melosos, feios, tristes, animados, engraçados, alegres. Além de ter vários tipos - o fraternal, maternal, correspondido, platônico, não correspondido... Cada um tem um jeito de lidar com ele, mas o mais estranho é que... Bom, quem já viu o amor? Ali, parado, acenando, rotulado? Pronto para ser pego a qualquer hora, quando bem quisermos?
Aí você pensa na resposta, clichê, tosca, e verdadeira: Pra ser peguh a qualqué ora nu tem néh, mas pa ver nas assões ta, né letissiam! -n (mas é '-'). Participando ou assistindo, há milhares formas de responder a ele.
Por exemplo, quando você tá na fossa, acabou de levar um pé na bunda, e vê duas pessoas apaixonadas se engolindo na sua frente. O que você diria se eu te perguntasse: E aí? Como que você se sente ao ver isso?
Mal. Mal como? Aí é que o bagulho varia. "Com inveja." "Apesar de tudo feliz por ter alguém no mundo que sabe fazer proveito disso que eu acabei de perder.", "Com vontade de chorar e me esconder", "Vomitando." "Com saudade." "Querendo dar um soco neles." etc.
E os de sorte não são os que sentem o amor, mas os que lidam com ele de um jeito tão parecido com o outro que está sentindo, e ainda por cima por você também. E ainda assim, nesses casos raros, há diferentes jeitos de lidar com isso. Só que eu não vou citar exemplos de todos os casos de novo, tenho mais o que fazer né. Mas ultimamente, o ser humano, ao associar amor ao sexo, e fazer dos dois condição de existência principalmente ao se casar, fez as condições dele serem menores e menos rígidas, vamos dizer assim.
O amor se padronizou, há regras, rótulos, fases, bases, tabus... Fica tão fácil achar que está apaixonado que qualquer um pode, e quando se percebe que isto aqui não é o amor, e sim aquilo ali, é tarde demais. São as raízes dos filmes gênero comédia romântica.
De repente, é impossível ser feliz sozinho.

Eu não ajudei em nada, eu sei. Aliás, só fiz o favor de deixar mais perguntas. Mas é isso que dá: quanto mais se procura, menos se sabe. Agora me deem licença que eu preciso tirar bolo do meu cabelo. -ss

Nenhum comentário:

Postar um comentário