São quase uma da manhã, no meu feriado semi-miado e na minha (da minha irmã) tela de computador VERDE.
Tô sentindo esse vazio escroto. Parece muito acontecendo ao mesmo tempo do que nada. Depende da perspectiva. Tem tanto, mas tanto, que eu quero viver, aprender, visitar, ver, entender, ajudar!
Por exemplo, hoje. Ouvi histórias do trabalho da minha mãe, que agente vê por aí no jornal, mas não sei porque, hoje me pareceu muito mais real. Eu percebi que eu sou ridícula nessa minha bolhinha social que eu me prendo na minha realidade inexistente. E eu não consigo parar de agradecer pela SORTE QUE EU TENHO por ter nascido na minha família, ir pra escola que eu vou e ter os amigos que eu tenho. Tamanha a gratidão que eu ando fazendo de tudo pra não estragar nada. Eu sou uma parcela tão pequena da sociedade brasileira e não dou o devido valor à isso. Essas pessoas que não tem cuidados médicos, são analfabetas, não têm onde morar, são abusadas pelos pais, são viciadas em drogas... O que me diferencia delas? Porque meus problemas são tão diferentes?
Eu posso sim ter meus problemas, e mesmo sendo menores tenho o direito de reclamar deles desde que eu corra atrás de resolvê-los. Acho que eu vou pedir pra ir no trabalho da minha mãe com ela. Eu sei que isso vai me afetar muuuito, mas ultimamente o que move ações na sociedade é o impacto. É disso que eu preciso.
Que mais? Ah, aprender. Canto, piano (que eu parei precipitadamente há 4 anos), dança (contemporânea e jazz), francês, espanhol, grafite, fotografia. Queria ser fluente nessas línguas, dançar e cantar, saber desenhar.
TER UMA BANDA! Com um nome MUUUUUUUITO BOM, que eu não vou revelar hoho. Mas isso só vai acontecer em pelo menos meses né, já que eu tenho que aprender a cantar haha.
Tá, depois do que eu falei antes esses assuntos parecem muito escrotos.
Então deixo vocês com uma frase do Pablo Neruda:
"Me voy porqué no tengo tiempo de hacer más preguntas al viento." (não sei se é assim que se escreve.)
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