Dúvidas (inúmeras)
Ok, GENTE
22:00 14/04/2011 Não sei porque... (pensamentos soltos)
Disneylandia
Hijo de inmigrantes rusos casado en Argentina con una pintora judía, se casa por segunda vez con una princesa africana en Méjico.
Música hindú contrabandeada por gitanos polacos se vuelve un éxito en el interior de Bolivia.
Cebras africanas y canguros australianos en el zoológico de Londres.
Momias egipcias y artefactos incas en el Museo de Nueva York.
Linternas japonesas y chicles americanos en los bazares coreanos de San Pablo.
Imágenes de un volcán en Filipinas salen en la red de televisión de Mozambique.
Armenios naturalizados en Chile buscan a sus familiares en Etiopía.
Casas prefabricadas canadienses hechas con madera colombiana.
Multinacionales japonesas instalan empresas en Hong-Kong y producen con materia prima brasilera para competir en el mercado americano.
Literatura griega adaptada para niños chinos de la Comunidad Europea
Relojes suizos falsificados en Paraguay vendidos por camellos en el barrio mejicano de Los Ángeles.
Turista francesa fotografiada semidesnuda con su novio árabe en el barrio de Chueca.
Pilas americanas alimentan electrodomésticos ingleses en Nueva Guinea.
Gasolina árabe alimenta automóviles americanos en África del Sur.
Pizza italiana alimenta italianos en Italia.
Niños iraquíes huídos de la guerra no obtienen visa en el consulado americano de Egipto para entrar en Disneylandia
(Meus) pequenos prazeres da vida.
In The Mourning - Paramore
Ir à luta.
Vem Cá
Vem cá,
Não quero confusão
Vamos lá pra fora
Longe do portão
Cuidado,
Olha o meu irmão
Ele tá ligado,
Aqui não dá não
Vem cá,
Em casa não dá pra ficar
Vamos pra outro lugar
Onde a gente possa
Se dar, fumar e aumentar o som
Gritar, vai ser muito bom
Sem hora para acabar
Pirar debaixo do edredon
Pintar e borrar baton
Sem medo de alguém chegar
Vem cá, vem cá
Vem cá, vamos lá
Vem cá,
Não quero confusão
Vamos lá pra fora
Longe do portão
Cuidado,
Preste atenção
O campo tá minado
Aqui não dá não
Vem cá,
Em casa não dá pra ficar
Vamos pra outro lugar
Onde a gente possa
Se dar, fumar e aumentar o som
Gritar, vai ser muito bom
Sem hora para acabar
Pirar debaixo do cobertor
Amar e fazer amor
Sem medo de alguém chegar
Vem cá, vem cá
Vem cá, vamos lá
Vem cá, vem cá
Vem cá, vamos lá.
cont. conto
☼
Estava começando a escurecer e a chover de novo. Subi o capuz do meu casaco, cobri minhas mãos com as mangas e fiquei de pé. Ele se levantou. Me beijou. O mesmo gosto doce de melão que eu me lembrava. Sussurrou o trecho de Fated to Pretend, do MGMT, no meu ouvido: "Forget about our mothers and our friends, we're fated to pretend".
Nós demos as mãos e começamos a andar, sem rumo.
☼
é
When It Rains - Paramore

And when it rains
On this side of town it touches everything
Just say it again and mean it
We don't miss a thing
You made yourself a bed at the bottom
Of the blackest hole (blackest hole)
And convinced yourself that it's not the reason
You don't see the sun anymore
And no, oh how could you do it?
Oh I, I never saw it coming
No oh, I need an ending
So why can't you stay just long enough to explain?
And when it rains
You always find an escape
just running away
From all of the ones who love you from everything
You made yourself a bed at the bottom
Of the blackest hole (blackest hole)
And you'll sleep till may
You'll say that you don't want to see the sun anymore
And no, oh, how could you do it?
Oh I, I never saw it coming
No oh, I need an ending
So why can't you stay just long enough to explain?
(Explain your side, take my side...)
Take these chances to turn it around
Take these chances we'll make it somehow
And take these chances and turn it around
Just turn it around
And no, oh, how could you do it?
Oh I, I never saw it coming
No oh, how could you do it
Oh I, I never saw it coming
No oh, how could you do it?
Oh I, I never saw it coming and
No oh, I need an ending
So why can't you stay just long enough to explain?
(You can take your time, take my time)
cont. conto
Desci correndo, abri o portão do condomínio e sentei na calçada. Acendi um cigarro e o observei se desmanchar. E lá, de repente, estava ele. Do meu lado. Pegou o cigarro da minha mão, deu uma tragada, jogou no chão e pisou. Eu evitei contato visual. Soltou, com aquela voz rouca: - Achei que nós dois iríamos parar.
O que não passou na minha cabeça naquele momento? Cenas que eu tinha passado noites em claro tentando esquecer, lembranças enfiadas no fundo do armário. Frases que eu treinara na frente do espelho questionando-o, insultando-o e agredindo-o.
Eu estava prestes a vomitar. Ou a ter um ataque. A escolha era realmente difícil. Antes de resolver qualquer coisa, respirei fundo. O pior que eu poderia ter feito.
O cheiro da fumaça tinha ido embora e só o que tinha restado era o cheiro de terra molhada.
Um fio de voz saiu da minha garganta.
- Qual é a sua, Guilherme?
- Não faz drama, Tatá.
- Então você simplesmente voltou.
- É. Tipo isso.
☼
Ponto de paz
cont. conto
Dois de julho de 2009. Terceiro dia de férias. Eu ouvia as mesmas músicas depressivas das bandas que eu mais gostava. Tinha sido obrigada a trocar de bandas favoritas, mas uma coincidência infeliz me fez olhar na janela (enquanto eu ouvia uma das únicas músicas das minhas bandas realmente favoritas que havia sobrado no meu mp3) e avistá-lo.
Ele. Olhando fixamente pro meu prédio, com aquela camisa velha do Blink e o all star que eu tanto gostava.
Esquecendo todos os meus esforços anti-humilhação, observei-o por alguns minutos, que pareceram horas. Ele não parava. Não parava. E aquilo me incomodava tanto que eu não tinha a capacidade de fechar a janela. Motivo número um, ele. Motivo número dois, a chuva.
☼
"Amor não é amor
William Shakespeare
-
Bom, isso é um jeito de olhar para a coisa. [preciso terminar de escrever]