Dúvidas (inúmeras)

Qual meu peso no universo?
Se eu morresse, quem choraria?
O que rege? Ordem ou caos?
Por que diabos eu só tenho meias azuis?
Por que eu nasci na família que nasci?
O que me diferencia de alguém que tem uma vida completamente fudida, que mora na rua e perdeu a família inteira, por exemplo?
Fé serve pra alguma coisa?
Por que tudo toma um rumo?
Por que o rumo tomado é tão irreversível?
Há vida em outros planetas?
Pra que estudo?
Pra que uma rotina?

to be continued...

Ok, GENTE

Descobri que tem gente que leu esse blog tipo recentemente, e eu queria muito saber quem são. Mentira, nem precisa ser QUEM, mas tipo, sei la, QUANTOS.

22:00 14/04/2011 Não sei porque... (pensamentos soltos)

....mas acho que de alguma forma devo explicações. Não sei muito bem a quem, mas ao quê. A essa soma de encontros esporádicos que me iludiram, me fizeram perder o ar, me fizeram tanta falta. Eu vejo todo esse fim como um processo longo e um tanto doloroso, mas acho que estou perto de conclui-lo. Mas meu subconsciente me desmente. Me traz à tona tudo que, ao longo do dia, me esforço para não lembrar. Me cria situações ultimamente impossíveis, que me deprimem ao acordar. Me faz esquecer o porquê disso tudo, me faz virar um ser irracional, inconsequente. E eventualmente me faz lembrar. Me faz entender que tudo que acontece é, de alguma forma, pro melhor. Não, não é. Me faz esperar por você, por mais que razão, mente, corpo e alma me digam que é idiotice, meus pulmões me impedem. Te esquecer, já recitei as palavras para você, está fora de cogitação. Te superar, acredito que o fim do meu processo dê nisso. Eu já disse, para muitas pessoas, que uma vez que se ama, não se esquece mais. E é a coisa mais triste do universo não ser correspondida e carregar este fardo - assim como você disse que não era - eterno, consciente e proposital.
Duvido que alguém imaginasse que as coisas estão assim pra mim. E sabe, eu só queria saber, como vai você? Você disse que não estava bem, estava confuso. Você não tem tempo, você some, você vira estrela de cinema. Como vai você? Você tem saudades da gente? Procura um beijo igual ao meu numa outra boca? Pensa no meu sorriso? Ri sozinho ao recordar-se? Alguma lágrima já escorreu, mesmo a escolha tendo sido sua (apesar de eu alegar que teria feito o mesmo - e eu teria mesmo)?
Que horário mais filhadaputamente oportuno. E as únicas palavras que ecoam na minha cabeça são "FILHO DE UMA PUTA" (não me leve a mal, adoro a sua mãe). Você sempre foi o cara mais gentil do mundo, eu te odeio com todas as minhas forças por isso. Você é mole, fraco, covarde, inteiramente flexível, desligado, inoportuno. Seu cabelo é igual ao do seu irmão. Seu corpo é tão próprio seu. Seu sorriso está lindo, acho que você deveria saber. Você está lindo. Sua risada é horrível! Sempre foi. Tentava ignorá-la. Agora? Tento lembrar dela. As coisas que me faziam ter vontade de te dar um soco (mesmo ostentando um eterno sorriso ou uma pokerface), hoje me fazem rir. Tudo, absolutamente tudo, me traz uma nostalgia, e hoje eu choro não sei se de felicidade, de tristeza, de decepção. Por que a gente tinha simplesmente tudo pra dar certo. E não deu. Eu culpo sua imaturidade, sua desatenção, culpo meus defeitos, minha falta de habilidade, culpo a nossa distância em todos os aspectos. Culpo a ruiva. Culpo meus pais. Culpo o tempo, culpo suas viagens. Culpo os amigos. Culpo, culpo, culpo.
Ainda não te dei explicações. Nem sei bem quais elas seriam. Acho que seriam tudo que eu deixei de fazer, todos os meus silêncios, meus arrependimentos, a falta que eu eventualmente possa ter feito. E a verdade é que eu não sei explicar, acho que não tem explicação. Eu espero esse dia desde o dia número um, e simplesmente não sei explicar. Eu sinto que fiz tudo que podia. Mas sei que é mentira. A verdade é que nós fomos ausentes de nós mesmos. Para, com, sobre, sob, sem, nós mesmos. Você é o fardo que eu achei que um dia deixaria de carregar. Vai completar um mês que o carrego sozinha. E você já superou, já esqueceu, não sente falta, não sente saudades, eu sei disso, a única coisa que você faz é se importar, e só quando estou por perto. Age cuidadosamente...
Deu tudo errado. Tudo.

Eu quis te convencer, mas chega de insistir
Caberá ao nosso amor o que há de vir
Pode ser a eternidade má
Caminho em frente pra sentir saudade

Disneylandia

Hijo de inmigrantes rusos casado en Argentina con una pintora judía, se casa por segunda vez con una princesa africana en Méjico.
Música hindú contrabandeada por gitanos polacos se vuelve un éxito en el interior de Bolivia.
Cebras africanas y canguros australianos en el zoológico de Londres.
Momias egipcias y artefactos incas en el Museo de Nueva York.
Linternas japonesas y chicles americanos en los bazares coreanos de San Pablo.
Imágenes de un volcán en Filipinas salen en la red de televisión de Mozambique.

Armenios naturalizados en Chile buscan a sus familiares en Etiopía.
Casas prefabricadas canadienses hechas con madera colombiana.
Multinacionales japonesas instalan empresas en Hong-Kong y producen con materia prima brasilera para competir en el mercado americano.
Literatura griega adaptada para niños chinos de la Comunidad Europea
Relojes suizos falsificados en Paraguay vendidos por camellos en el barrio mejicano de Los Ángeles.
Turista francesa fotografiada semidesnuda con su novio árabe en el barrio de Chueca.

Pilas americanas alimentan electrodomésticos ingleses en Nueva Guinea.
Gasolina árabe alimenta automóviles americanos en África del Sur.
Pizza italiana alimenta italianos en Italia.
Niños iraquíes huídos de la guerra no obtienen visa en el consulado americano de Egipto para entrar en Disneylandia

Amor eu sinto a sua falta
E a falta
É a morte da esperança
Como um dia
Que roubaram o seu carro
Deixou uma lembrança

(Meus) pequenos prazeres da vida.

Fazer contas de dividir
Comer chocolate (sem se sentir culpada)
Ouvir uma música gostosa de se ouvir repetidamente
Receber uma mensagem SMS
Me sentir limpinha e organizada
Tirar nota alta numa prova
Dançar sem vergonha na cara
Não se incomodar com o silêncio