cont. conto

Dois de julho de 2009. Terceiro dia de férias. Eu ouvia as mesmas músicas depressivas das bandas que eu mais gostava. Tinha sido obrigada a trocar de bandas favoritas, mas uma coincidência infeliz me fez olhar na janela (enquanto eu ouvia uma das únicas músicas das minhas bandas realmente favoritas que havia sobrado no meu mp3) e avistá-lo.

Ele. Olhando fixamente pro meu prédio, com aquela camisa velha do Blink e o all star que eu tanto gostava.

Esquecendo todos os meus esforços anti-humilhação, observei-o por alguns minutos, que pareceram horas. Ele não parava. Não parava. E aquilo me incomodava tanto que eu não tinha a capacidade de fechar a janela. Motivo número um, ele. Motivo número dois, a chuva.

Ideologia, eu quero uma pra viver?

Eu passei um real bom tempo, do tipo meses, pensando que um post essencial aqui seria esse que eu estou prestes a fazer. Pensei tanto sobre o que eu estudei em português (literatura).


Nós nascemos inocentes, alienados - sendo, de certa forma, ter certeza de tudo consequência disso. Não temos dúvida alguma de que a nossa mãe é aquela ali, de que comer, dormir e fazer as necessidades são tudo que precisamos. Somos todos praticamente todos iguais nessa altura de nossas vidas. Usamos as roupas que nossas mães põe em nós, ouvimos cantigas de ninar, etc. O cabelo cresce, aprendemos a andar, a ler, tudo no nosso próprio ritmo. Descobrimos a variedade de tudo, escolhemos cores, animais, amigos, filmes favoritos.
Tudo que nos foi ensinado, a visão de certo e errado vai se ampliando até que a linha entre o certo, o errado e o real é invisível aos olhos nus. Temos de aprender, por nós mesmos, em segredo e achando que ninguém mais tem de fazer isso, o que é certo e o que é errado. Isso resulta em diferentes respostas e numa gigantesca divergência de opiniões. Tal divergência varia de acordo com o ambiente que estamos, que nos baseamos: casa, família, histórias que nos contam ou não e como o fazem.
O problema é que nem sempre o que nós nos baseamos é o que pensamos. Resumindo, então o que acreditávamos antes ser tudo certo e verdade, não passam de mentiras.
Isso é muito frequente. Pelo menos comigo. Acreditar numa coisa, basear seus atos nela, ter uma ideologia e ela simplesmente... Se desmanchar, porque os pilares que a seguravam eram ilusórios.
E não importa o jeito que eu tente, toda ideologia que eu começo a acreditar, se desfaz. Por quê? Porque eu vivia num mundo cheio de mentiras. Ainda vivo. Eu acho que sempre, "dessa" vez, eu já descobri tudo e aprendi o que é verdade e... Bom, não. Não aprendi.

cont

De que vale o rótulo de dezesseis anos quando sua mãe te vê com apenas doze, você se vê sempre com dez a mais e o mundo te prende nele por seguintes 364 dias, limitando todas as suas ações?

Eu simplesmente contava os dias para completar dezoito anos e zarpar daquela cidade. Nunca mais ver quaisquer daqueles rostos, inclusive os da minha família. Tinha cansado de relações afetivas, perdido minha fé no amor. Não lutava mais, não tentava chamar atenção, não puxava-o para cantos estratégicos e perguntar o que havia acontecido pra ouvi-lo negar, não mais.

O inverno seguinte estava próximo e eu entrei em pânico. Não sabia o que esperar e o que eu realmente queria era viajar e fugir. Mas os usuais e "surpreendentes" buracos nos bolsos do meu pai me impediam.

17/12/2010

Ok.
eu comecei essa história faz um tempão, crente de que ia conseguir tirar um livro dela, mas sei lá, não rolou. não roubem. acho que poderia ter ficado bem melhor.
se tiver afim de ler... vou postar em partes, pq tá bem grande.

ps: tá bem longe de ser verídica e não tem nome.

--

Nós tinhamos o quê, dois ou três meses de diferença. De resto, nada nos separava. Gostávamos do mesmo tipo de música, morávamos um ao lado do outro, tínhamos mães igualmente apreensivas, andávamos sempre com um livro na mão e na outra um baseado. Saíamos de casa depois de chover pra sentir o cheiro de terra molhada e conversar por horas sobre as particularidades da vida.

Quando estávamos juntos, nada mais tinha sentido. Era o meu corpo sobre, ao lado, embaixo, não importava, com o dele. E a beleza, entre nós, era o último critério - apesar de ficarmos avaliando a alheia que se manifestava na rua.

Tudo que encaixava, tudo que tinha sentido, não era amizade, não era amor, não era família, aquilo que tínhamos, se resumiu a nada.

As férias de inverno se passaram e era como se um mês tivesse sido retirado da mente dele. Apesar de todos os meus esforços, esse mês fazia questão de martelar na minha, 24 horas por dia.

E lá estava eu. De novo, monitorando discretamente os movimentos dele. Tentando decifrá-lo. Apesar de lembrar com uma frequência excessiva do que nós dois dizíamos: nem todas as ações têm um sentido, nem tudo quer dizer alguma coisa.

Bom. Eu sabia que o fato de ele dar exclusividade de seus abraços e sorrisos para outra garota significava, com certeza, alguma coisa.

Apesar do meu ciúme doentio, eu certificava-me de que ninguém, ninguém mesmo, além de mim, tivesse conhecimento de julho de 2008. Simplesmente o mês mais memorável da minha vida.

17:15, 17/12/2010

não vamos seguir o padrão, que tal uma rota só você e eu?
eu falo as coisas na cara dura, pras pessoas, esperando que quando eu estiver iludida elas me falem também.

uma página em branco,

mesmo no sentido literal, me anima muito. não sei porque.
as músicas da época de 2008 da katy perry me tranquilizam, não sei porque.
o sereno da noite me dá um ar de liberdade, não sei porque.

sei lá, pra mim tudo me dá uma sensação, cada ano, cada pessoa, algumas músicas, alguns objetos, pensar em algumas épocas... e a minha memória olfativa, puta que pariu, me transporta pra qualquer lugar.

O que será que eu devo dizer?
O ano acabou. O ano acabou, o ano acabou, ele acabou.
De novo, eu mudei, todos mudamos, e isso é um tanto deprimente.
De vez em quando dá vontade de cortar essa evolução tanto física quanto psicológica que nós estamos sendo vítimas. Como será que um fim de ano, uma contagem abstrata e ilusória, pode mudar tudo desse jeito?
Por que ELES fizeram desse jeito? Por que eles jogaram mil estereótipos em cima dos adolescentes e depois gritaram: "SE VIRA!!"? Nos deixaram sozinhos, todas nossas ações sendo justificadas por sermos rebeldes e malcriados por conta da adolescência? ELES não nos levam a sério, nossas ideias do mundo nunca são o suficiente. Estamos aqui, cheios de dúvidas, prontos pra questionar tudo e até a nós mesmos, principalmente a nós mesmos, e eles nos dizem que "é normal" e "com a idade passa"?!?!?!??!!? que tipo de ser humano nos joga de mãos atadas no escuro pra tentar solucionar alguma coisa relacionada à vida? Sem ter base em nada, acabando de sair da maravilha que é ser alienado e inocente pela infância? ELES!! Eles culpam a adolescência e usam como argumento os hormônios. E ELES, QUE NEM HORMÔNIOS MAIS TEM?
eu consigo
fazer tudo. tudo. tudo errado
não sei porque eu não sei administrar o tempo,
minha cabeça, meu sentimento
e agora?

21:51, 03/11/2010

I got birds in my ears and a devil on my shoulder, and I phone to the other and I can't get a hold of her.

acho que sei lá. cansei de postar aqui. daqui a um tempo eu volto a postar.

CIWWAF

sei lá. navigate me é tão catchy e sexy.
ai.
ando uma pequena garotinha, de braços cruzados, boca bufando e expressão fechada.
como se eu tivesse algum motivo o suficiente pra ter esse tipo de comportamento.
tá.
eu tenho.
só que pra mim meus problemas nunca são grandes o suficiente, porque eu seeempre fico pensando em como tem gente com MUITO mais problema do que eu.
mas pensando agora, se eu parar de cuidar dos meus problemas eles irão um dia ficar grandes o suficiente. daí vai foder tudo.
TO BEM PERTO DE REALIZAR UM SONHO. FALTA SÓ 86 DIAS
não me deixe só, que eu tenho medo do escuro, do inseguro, dos fantasmas da minha voz. não me deixe só, tenho desejos maiores, eu quero beijos intermináveis, até que os olhos mudem de cor.

Concepção

Felicidade aos lábios vem,
deleite muscular.
Contato, com tato tem.
Visões contrárias:
de ponta cabeça estar.

Ensaiado movimento
repetidas vezes
com uma mesma intenção:
intenso.

Reflexo inesperado
atenua a sensibilidade:
produz um arquejo
cada vez mais pesado.

Pressão de dois corpos:
vida sobre vida
perdem o foco
e igualam outra vida.

Letícia Fernandes

--
eu não faço ideia de onde tirei toda essa minha criatividade. acho que ela foi sugada toda por esse poema. acredite quem acreditar, fui eu quem o fiz e eu levei realmente MUITO tempo pra fazer. isso que tipo, nao é pra escola, nem pra nada.
começou como um hai kai, dai virou meio pessoal, dai eu pensei em fazer uma música, daí eu continuei como música mas na hora de criar refrão eu travei. dai eu despessoalizei (?) e virou de volta um poema.
mas juro, juro mesmo, que eu gostei muito.
to até com medo de postar e roubarem. juro mesmo.
só acho que o "visões contrárias: de ponta cabeça estar" parece meio que um 69 loko, mas antes de tudo, antes até de virar pessoal era tipo uma descrição do uso de algum tranquilizante, dai tipo, tudo rodando, e quando eu imaginei eram varias pessoas usando, dai elas discordavam em alguma discussão ao mesmo tempo que tudo girava e era tipo um trocadilho malandroka. daí eu pensei em tirar, não sei, mas meio que se encaixou haha.

ah, isso daí

é tudo bobagem, tudo intriga da oposição. é besteira, não preciso me importar.
Não tenha medo de ir devagar; só tenha medo de ficar parado

eu sou

o implanejado dentro do planejado. o que podemos fazer tabelas pra captar o padrão, mas nunca a essência.

22:49 10/11/2010, parece meio fútil

mas toda roupa tem sua história. Eu, às vezes, quando o tédio me pega de jeito e eu me encontro sentada no chão na frente do meu armário aberto (normalmente isso ocorre todo dia de manhã), ao invés de escolher roupas eu fico divagando. Daí eu volto pra imagem que tá na minha frente e começo a pensar nas minhas roupas. Algumas roupas eu penso em quando eu comprei, outras eu penso que tal coisa aconteceu comigo quando eu estava usando tal roupa. Eu lembro a roupa que eu estava usando quando tive várias experiências marcantes, e lembro exatamente como foi quando eu comprei. É divertido. Afasta o tédio.

ow ow ow owwwww

trupe chá de boldo é top cara, não sai da cabeça, é muito bom mesmo! he

estou cansada

dessas preocupações medíocres. A vida é curta, minúscula e não merece ser levada a sério! Não quero crescer me preocupando com contas, roupas, dinheiro. A vida é muito mais do que isso. Quero viver e morrer fazendo o que gosto, me arriscar, viajar, errar e aprender. O foda é que o bom senso me pega de vez em sempre, mas eu estou trabalhando nisso. Fazer o que dá na telha e perder a vergonha, ter a mente mais liberal pra depois poder contar histórias. Não é disso que as conversas são feitas? E não é das conversas que as coisas acontecem?
Só que eu sou muito mais medíocre.
Eu me limito a pensar tudo isso e colocar numa porra de um blog. E nem fazer jus ao que falo.
Tenho sempre algum motivo escroto pra caralho pra não fazer alguma coisa que quero muito, qualquer barreirinha me impede.
Cansei da escola. Eu adoro aprender, falando sério. Mas se TODO mundo tem que entrar na escola, porque a gente não nasce sabendo?! E vai pra escola pra aprender coisas muito mais interessantes, coisas que somente contribuem pra sua formação como pessoa ou coisas mais artísticas. Tipo política, educação sexual, argumentação, teatro, música, canto, dança, inúmeras línguas como matérias obrigatórias?
Eu queria tanto ter mais tempo pra essas coisas.

O tempo deveria passar mais devagar. Ou ser maior.
não confunda bife ali na mesa com bife à milanesa.








~~sentido poético da coisa~~

o amor é feio

tem cara de vício
anda pela estrada
não tem compromisso

15:28 06/11/2010, de volta

Bom-dia, comunidade!

Tá que eu voltei faz um tempo já, mas isso a gente releva :)

Voltar ao Brasil, mais especificamente, São Paulo, mais especificamente ainda, MARGINAL TIETÊ, foi deprimente. Porque Montevidéu era o meu ideal de paraíso, tirando a água ruim e o excesso de carne.

É foda perceber que você realmente não consegue ver muitas coisas belas na sua cidade depois de ver uma coisa bela igual aquela. Pouco trânsito, casinhas perfeitas, gente de qualquer classe social andando de ônibus, o sol se pondo no mar (rio), sem poluição... Daí eu chego em São Paulo, sendo recepcionada pelo cheiro do tietê, a poluição, pessoas passando fome e morando na rua (o que, infelizmente, também tem lá - mas bem menos), o trânsito, os cidadãos mal-educados...

Sei lá como, mas eu vou voltar lá. E visitar outros lugares. Morar lá. Morar em outros lugares.
Morar longe de São Paulo.
Não.
Fugir do problema?
Dá pra ser melhor, eu sei que cem anos atrás as pessoas tomavam banho no rio tietê. O que mudou? Quem fez isso? Quem fudeu com a cidade inteira?
Que tal resolver o problema?
Sim.
Juro que eu vou lutar muito pra melhorar essa porra da minha cidade natal. Quero ter orgulho de ser paulista - honrar meu sotaque, meus bairros históricos, a diversidade cultural, a qualidade de ensino (da universidade).
Drunk girls cause a bunch of heart attacks.

21:05 24/10 o passado, o presente, o futuro, all wrapped in one

Toda vez que eu olho pra trás eu olho com carinho. Não há nenhuma fase da minha vida que eu não tenha pensado com um sorriso colado no rosto. É engraçado pensar que eu vou olhar daqui a algum tempo pra mim mesma e ter uma impressão diferente. É inevitável. Estamos em constante evolução.

Kiss And Sell - The Maine

Another party with the same kids,
Another night with the same drinks
I need to find myself a new chick
I need to kiss a set of new lips
She's gotta be something new to me
Fresh face, someone new to please
So come on, come on girl, just you and me
Oh come on girl, just you and me
This kind of girl makes it rough (Makin' it rough)
Holding our breaths while we touch
She won't kiss and tell, but this isn't how
She got that name, it all seems like a game
How she moves so well, I won't call this hell
If I had to guess, I'd say we have a mess you could sell
And how am I supposed to think,
with her hand all over me
Telling me the right things,
ever so distracting
She's gotta be something new to me
Loose ends but no sight of strings
So come on, come on girl, just you and me
Oh come on girl, just you and me
This kind of girl makes it rough (Makin' it rough)
Holding our breaths while we touch
She won't kiss and tell, but this isn't how
She got that name, it all seems like a game
How she moves so well, I won't call this hell
If I had to guess, I'd say we have a mess you could sell
She's makin' it harder, harder to breathe
I'm gettin' weaker, so pullin' the strings
The lights are all lost, there's no one around
We've both lost our minds, nowhere to be found
It's gettin' hot, I'm not saying this is hell
but I swear, this girl's a mess you could sell
She won't kiss and tell, but this isn't how
She got that name, it all seem like a game
How she moves so well, I won't call this hell
If I had to guess, I'd say we've got a mess you could sell

--

Decepcionante.

poeSUA 21:26, 19/10/2010

Preciso entregar uma poesia.
Fiz várias, todas ficaram de regulares pra horríveis. Só achei engraçada a primeira.
Mas eu vou postar.

1.

Mala
Mala sem alça
Pois lhe puxem a calça!
Olhem só, que farsa...

2.

É tempo de parar de fingir
parar de menitr
de não admitir

(eu ia terminar, mas tá mais pra uma música, então depois vejo o que faço.)

3.

Como podem esperar
que eu vá simplesmente me sentar,
pouco pensar,
e então um poema criar?
É incrível, mas mais fácil me parece rimar
Mesmo que nenhum sentido paire no ar

(forçada)

4.

Reflita sobre algo.

Deixe sua mente ser dominada por inteiro
Deixe corroer suas ideias e pensamentos
Até que não saia mais da sua cabeça
Te persiga no trabalho, em casa, no banho, no jantar, nos sonhos
Deixe esse algo se tornar onisciente
onipresente
onipotente
Que te diga o que fazer
O que pensar
O que evitar

Há os que chamam de religião
Eu chamo de limitação.
----

tentei fazer mais, mas não tô conseguindo. si pá que eu entregue algum desses só pra não tirar E
aaaaaaaai aaaaaaaaai, como eu digo pro meu velho amigo ivan e ando dizendo (mentindo) à mim mesma também, o amor é pros fracos e eu vou tentar continuar assim até o ano que vem.
Acabou, tudo. Tô me sentindo mais leve até

Sexta

A monitora da Bienal fez uma pergunta pra gente. "O que te motiva a acordar todos os dias?"

Sinceramente? Eu não faço ideia, cada vez sei menos. E isso é um tanto deprimente.

20:43, 14/10/2010

vou parar de falar de amor nessa porrrrra, nunca fui disso e tá na hora de parar.
mas...

meus olhos agora conseguem te evitar, e a minha mente em você não mais pensar.

então acho que é o fim das postagens melosas, because I'm very close to be getting over you.
O dia tá tão lindo hoje :D eu entraria na piscina se não tivesse tão frio. mas sério, ficar em casa hoje é pecado.



wtf.

dica: se não tem nada de bom pra postar, não poste.

hoje

hoje me deu um puta sentimento de liberdade... olhei pela janela, sei lá, parecia cena de filme. o vento, o sorriso, a música (no computador), os passarinhos cantando! apesar do céu nublado e do frio...
hoje eu fui buscar água e lembrei quando eu não alcançava o filtro. lembrei de quando eu media menos da metade do que sou hoje, fazia todo mundo ir buscar pra mim.
hoje eu cansei da escola... hoje eu queria voltar a tocar piano, dançar, cantar, comer menos...
hoje me deu vontade de mudar! daí eu lembrei que eu já tô mudando.

00:01, 10/10/2010

você me engana, me dá falsas esperanças, não me diz nada, não conhece nem a si próprio, é feio e bonito... e o pior é que eu gosto de você.
Ah sério, o tempo cura tudo, in fact, tá curando agora mesmo
Although you're trying not to listen
Overt your eyes and staring at the ground
She makes a subtle proposition
"I'm sorry love, I'll have to turn you down"
-
I got birds in my ears
And a devil on my shoulder
And a phone to the other
And I can't get a hold of her
And what's a crush to do?
And what's a crush to do when he can't get through?
-
I always thought the left was your strongest side
But when it comes to you now I can't decide
It's only a matter of
Time
ninguém é melhor que ninguém.

That's What You Get - Paramore

No sir, no I don't wanna be the blamed, not anymore
It's your turn, so take a seat we're settling the final score
And why do we like to hurt so much?
I can't decide you have made it harder just to go on
And why all the possibilities well, I was wrong

That's what you get when you let your heart win, whoa
That's what you get when you let your heart win, whoa
I drowned out all my sense with the sound of this beating
And that's what you get when you let your heart win, whoa

I wonder, how am I supposed to feel when you're not here?
'Cause I burned every bridge I ever built when you were here
I still try holdin' on to silly things I never learn
Oh why, all the possibilities I'm sure you've heard

That's what you get when you let your heart win, whoa
That's what you get when you let your heart win, whoa
I drowned out all my sense with the sound of this beating
And that's what you get when you let your heart win, whoa

Pain, make you way to me, to me
And I'll always be just so inviting
If I ever start to think straight
This heart will start a riot in me
Let's start, start, hey!
Why do we like to hurt so much?
Oh, why do we like to hurt so much?

That's what you get when you let your heart win, whoa
That's what you get when you let your heart win, whoa
That's what you get when you let your heart win, whoa
Now I can't trust myself with anything but this
And that's what you get when you let your heart win, whoa

Roberta Sá

Não sei se é certo pra você
Mas por aqui já deu pra ver
Mesmo espalhados ao redor
Meus passos seguem um rumo só.

E num hotel lá no Japão
Vi o amor vencer o tédio
Por isso a hora é de vibrar
Mais um romance tem remédio
Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha
Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha.

O amor é um descanso
Quando a gente quer ir lá
Não há perigo no mundo
Que te impeça de chegar.

Caminhando sem receio
Vou brincar no seu jardim
De virada desço o queixo
E rio amarelo.

Agora é hora de vibrar
Mais um romance tem remédio
Vou viajar lá longe tem
O coração de mais alguém.

Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha
Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha.

18:01, 25/09/2010, finally

Cara, não lembro se já postei aqui hoje. Tá, eu já postei. Mas fuck it.

Não sei porque, mas me veio na cabeça essas perguntas bem estilo formspring.me: Se você pudesse escolher, você seria famoso ou milionário? A minha resposta seria milionária, com certeza. Não por eu simplesmente amar dinheiro e achar que muda tanto assim, mas porque eu simplesmente NÃO AGUENTARIA ser famosa. Sério.
Na minha opinião, ou você tem um psicológico nota mil e uma paciência gigantesca ou você é MUITO inseguro pra poder saber lidar com a fama e ser bem-visto no lado pessoal. Não seeempre bem-visto, mas no geral, não ser odiado.
Imagina só: capas de revista com a sua cara, paparazzi 24h, gente gritando seu nome, pagando pra te ver tocar algum instrumento ou cantar ou ver um filme com a sua cara, uma puta pressão pra manter a imagem de "tenho uma vida perfeita", sempre tratar bem os fãs e contornar as perguntas embaraçosas dos jornalistas... E ainda fazer um trabalho bem-feito! Isso pra quem é celebridade merecedora, né, o que não é o caso dos colírios, por exemplo...
Mas eles são um bom exemplo de saber lidar com a fama: auto afirmação. Sério, ser colírio não requer quase nenhuma característica que te faça merecer se destacar na multidão. Tá, ser bonito e carismático, super maneiras essas ein. Nada que um extreme makeover da sua CARA não resolva.
E esses caras que morrem de te pedir pra votar neles pra ser "o novo colírio" são desesperados por um rótulo que faça com que eles se sintam alguma coisa no mundo. Eles sabem, todo mundo sabe, que na maior parte dos lugares que alguém vai, se a pessoa diz: "eu sou colírio" alguma coisa muda. Tanto pra "eu pago um pau pra você então" ou pra "nossa, sai daqui seu capenga". E quando eles se matam pra conseguir votos é porque eles estão super ansiosos pela primeira parte. Antes de virarem colírios, eles até podiam ser um zé ninguém na vida pessoal e talvez alguém na vida da internet (?), e assim eles ganham algum reconhecimento, aumentando um mooooooooonte a própria auto-estima cada vez mais. E sempre que ela ameaça baixar é só entrar no orkut pra ver as 40 novas solicitações de amigos, 98% meninas viciadas em capricho e matinês super malandruxas. Daí tem uma hora que a auto-estima se fixa e não abaixa nunca mais. Esses são os colírios "esnobes", que cada vez mais tem mina correndo atrás deles pois eles se comportam como reais celebridades e só aceitando pegar as minas mais tops. Nunca as que correm atrás deles, essas daí só servem pra inflar o ego.
Justin Bieber também se encaixa.
Bom. Se fosse eu a ser famosa por qualquer motivo, nos primeiros dois meses ficaria super feliz e com a auto-estima lá no alto, daí depois me encheria o saco e quereria chutar os fotógrafos, cuspir nos jornalistas que me fazem perguntas pessoais demais e rasgar todas as revistas de fofocas que eu visse pela frente. Um pouco de imperfeição vai muito bem.
Pega o caso da Lindsay Lohan, da Britney Spears, Mischa Barton e Heath Ledger. De dois um: a pessoa tinha problemas normais e a mídia exagerava pra caralho e deixava a pessoa louca, ou a pessoa tava de boa mas não aguentou a pressão.
É isso aí. Inveja de todas as celebridades amadas.
Take care, y'all

11:56, 25/09/2010. aah outside sweet outside

FINALMENTE saí de casa, DÁ PRA ACREDITAR? vou sair hoje também. E AMANHÃ VOU VIAJAR, suck it. -n
Bom, pelo menos agora eu tenho uma justificativa pra não postar, além da minha falta de imaginação devido ao stress. Há.
Tudo bem vai, juro que posto mais assim que voltar! Ou não. êê.

18:19, 22/09/2010, nao aguento mais

Não tenho nada pra falar. Não, sério. Faz UMA CARA que eu não posto aqui por não ter simplesmente nada pra falar. Ficar confinada nessa budega que eu chamo de casa dá nisso. Nossa, quando eu sair de casa não vou mais voltar -n
Também né, eu vou viajar.
Mas sério.
Não aguento mais.
Quero VER pessoas, cansei de imagens congeladas numa tela e sons duvidosos num telefone.
Quero encostar também.
Byte me, chickenpox

19:32. 19/09/2010, hai kai da dúvida rsssssssss

Que hora pra dar pra trás
Compressas cor-de-rosa
Me fazem pensar mais

14:06, 15/09/2010, que saco

prisão domiciliar.
PELO AMOR DE DEUS, eu tenho que melhorar.
minha mãe é bem inteligente. coitada vai, não é culpa dela. ela só podia ter me vacinado. rs.


xx
you're under my skin

Kiss And Tell - The Maine

Another party with the same kids,
Another night with the same drinks
I need to find myself a new chick
I need to kiss a set of new lips

She's gotta be something new to me
Fresh face, someone new to please
So come on, come on girl, just you and me
Oh come on girl, just you and me

This kind of girl makes it rough (Makin' it rough)
Holding our breaths while we touch

She won't kiss and tell, but this isn't how
She got that name, it all seems like a game
How she moves so well, I won't call this hell
If I had to guess, I'd say we have a mess you could sell

And how am I supposed to think,
with her hand all over me
Telling me the right things,
ever so distracting

She's gotta be something new to me
Loose ends but no sight of strings
So come on, come on girl, just you and me
Oh come on girl, just you and me

This kind of girl makes it rough (Makin' it rough)
Holding our breaths while we touch

She won't kiss and tell, but this isn't how
She got that name, it all seems like a game
How she moves so well, I won't call this hell
If I had to guess, I'd say we have a mess you could sell

She's makin' it harder, harder to breathe
I'm gettin' weaker, so pullin' the strings

The lights are all lost, there's no one around
We've both lost our minds, nowhere to be found
It's gettin' hot, I'm not saying this is hell
but I swear, this girl's a mess you could sell

She won't kiss and tell, but this isn't how
She got that name, it all seem like a game
How she moves so well, I won't call this hell
If I had to guess, I'd say we've got a mess you could sell

18:39, 12/09/2010 expectativaaaas?

Haha. Eu percebi que muita gente tava lendo e algumas elogiando meu blog, e isso me deixou feliz, porque daí elas entendem um pouquinho do que se passa na minha mente. Mas por outro lado, eu me preocupei com a veracidade do blog, porque sei lá, vai que eu forço muito a barra e as pessoas que tem uma expectativa completamente diferente dele não gostam?
E sei lá, esse é um assunto que anda muito presente na minha vida :)
Olha só, só o fato de eu estar EXPLICANDO muda um pouco a estrutura do blog. Mas foda-se, eu faço o que eu quero.

As pessoas esperam, sempre, sempre mesmo, algo de você. Se você for imprevisível, elas vão esperar que você faça algo maluco. Se você for previsível, vão achar que você fará sempre a mesma coisa. E todos estão sempre pra contrariar as expectativas alheias, mas nunca o fazem. O imprevisível pode fazer algo tosco, e o previsível algo maluco, mas isso quase nunca acontece.
E o que segura essas pessoas é o fato de que o novo, quase sempre, é recebido com uma cara feia. E vamos admitir, vai, que quase ninguém gosta de cara feia. Então é assim: quando você se encaixa, logo você é amigo de quem você deve ser, tira as notas que acham que você vai tirar, trata os pais do jeito que você sempre vai tratar, fica com quem as pessoas acham que você deve ficar. (Não no sentido de que as pessoas escolhem pra você, mas que você tem que ficar com alguém do seu "patamar". gr.)
Expectativas altas demais levam ao esforço desnecessário, e as baixas demais à falta de esforço. "Ah, as pessoas já sabem que eu vou continuar assim, pra quê mudar?"
Olhe à sua volta. Mas não se esqueça de olhar pra dentro.


Lucky 13.

Homenagem.


caralho, eu amo muito vocês porra. e toda a fubazada que deve tar pensando que 1. paramore é emo 2. não tem como amar eles se eu não conheço eles. BULLSHIT, my dear friends, that's the way I call it. porque gosto é que nem bunda. e aqui, a bunda, a voz, o gosto e o blog são meus. e eu estou pouco me fudendo pra essa galera ignorante (que só ouviu decode e ignorance, pff) que faz careta quando eu digo que paramore é a minha vida. porque é. e eles merecem o meu coração, por inteiro. ninguém pode imaginar o quanto eu chorei enquanto eu via "The Final Riot! Tour" (CD-DVD), porque NINGUÉM ESTAVA LÁ COMIGO. eles são o meu exemplo, minha inspiração de vida. e eles merecem tudo que eles estão vivendo agora, todo o sucesso, a fama, o dinheiro, a felicidade. aposto que há muuitos fãs de muuitas outras bandas que pensam exatamente isso das respectivas bandas, e eu RESPEITO isso, mesmo que EU NÃO GOSTE.
meus sorrisos, minhas lágrimas, minhas cantorias, meu coração são de vocês. feliz seis anos de banda. Joshua Neil Farro, Hayley Nichole Williams, Jeremy Clayton Davis, Zachary Wayne Farro e Taylor Benjamin York.
-my heart is yours. xx

We are broken - Paramore (trecho)

I am outside
And I've been waiting for the sun
With my wide eyes
I've seen worlds that don't belong
My mouth is dry
With words I cannot verbalize
Tell me why
We live like this

Keep me safe inside
Your arms like towers
Tower over me, yeah

'Cause we are broken
What must we do to restore
Our innocence
And all the promise we adored
Give us life again
'Cause we just wanna be whole

Lock the doors
Cause I'd like to capture this voice
It came to me tonight
So everyone will have a choice
And under red lights
I'll show myself it wasn't forged
We're at war
We live like this

00:51, 05/09/2010, i'm weird 'cuz I hate goodbyes

São quase uma da manhã, no meu feriado semi-miado e na minha (da minha irmã) tela de computador VERDE.
Tô sentindo esse vazio escroto. Parece muito acontecendo ao mesmo tempo do que nada. Depende da perspectiva. Tem tanto, mas tanto, que eu quero viver, aprender, visitar, ver, entender, ajudar!
Por exemplo, hoje. Ouvi histórias do trabalho da minha mãe, que agente vê por aí no jornal, mas não sei porque, hoje me pareceu muito mais real. Eu percebi que eu sou ridícula nessa minha bolhinha social que eu me prendo na minha realidade inexistente. E eu não consigo parar de agradecer pela SORTE QUE EU TENHO por ter nascido na minha família, ir pra escola que eu vou e ter os amigos que eu tenho. Tamanha a gratidão que eu ando fazendo de tudo pra não estragar nada. Eu sou uma parcela tão pequena da sociedade brasileira e não dou o devido valor à isso. Essas pessoas que não tem cuidados médicos, são analfabetas, não têm onde morar, são abusadas pelos pais, são viciadas em drogas... O que me diferencia delas? Porque meus problemas são tão diferentes?
Eu posso sim ter meus problemas, e mesmo sendo menores tenho o direito de reclamar deles desde que eu corra atrás de resolvê-los. Acho que eu vou pedir pra ir no trabalho da minha mãe com ela. Eu sei que isso vai me afetar muuuito, mas ultimamente o que move ações na sociedade é o impacto. É disso que eu preciso.
Que mais? Ah, aprender. Canto, piano (que eu parei precipitadamente há 4 anos), dança (contemporânea e jazz), francês, espanhol, grafite, fotografia. Queria ser fluente nessas línguas, dançar e cantar, saber desenhar.
TER UMA BANDA! Com um nome MUUUUUUUITO BOM, que eu não vou revelar hoho. Mas isso só vai acontecer em pelo menos meses né, já que eu tenho que aprender a cantar haha.
Tá, depois do que eu falei antes esses assuntos parecem muito escrotos.
Então deixo vocês com uma frase do Pablo Neruda:
"Me voy porqué no tengo tiempo de hacer más preguntas al viento." (não sei se é assim que se escreve.)

15:46, 02/09/10, freaking out

Quem merece essa porra toda? É a pele, o pelo, o cabelo, o corpo, as olheiras, os pais, os amigos, o fim de semana, a celulite, o show, as alergias, o tique, a solidão, as notas, a futilidade e a verdade.

Meia culpa, meia própria culpa (momento nerd.)

Nunca quis. Nem muito, nem parte. Nunca fui eu, nem dona, nem senhora. Sempre fiquei entre o meio e a metade. Nunca passei de meios caminhos, meios desejos, meia saudade. Daí o meu nome: Maria Metade.
Fosse eu invocada por voz de macho. Fosse eu retirada da ausência por desejo de alguém. Me tivesse calhado, ao menos, um homem completo, pessoa acabada. Mas não, me coube a metade de um homem. Se diz, de língua girada: o meu cara-metade. Pois aquele, nem meu, nem cara. E se metade fosse, não seria só a cara, mas todo ele, um semimacho. Para ambos sermos casal, necessitaríamos, enfim, de sermos quatro.
A meu esposo chamavam de Seis. Desde nascença ele nunca ascendeu a pessoa. Em vez de nome lhe puseram um número. O algarismo dizia toda a sua vida: despegava às seis, retornava às seis. Seis irmãos, todos falecidos. Seis empregos, todos perdidos. E acrescento um segredo: seis amantes, todas actuais.
Das poucas vezes que me falou, nunca para mim olhou. Estou ainda por sentir seus olhos pousarem em mim. Nem quando lhe pedi, em momento de amor: que me desaguasse uma atenção. Ao que retorquiu:
- Tenho mais onde gastar meu tempo.
Engravidei, certa vez. Mas foi semiprenhez. Desconcebi, em meio tempo, meio sonho, meia esperança. O que eu era: um gasto, um extravio de coisa nenhuma. Depois do aborto, reduzida a ninguém, meu sofrer foi ainda maior. Sendo metade, sofria pelo dobro.Pede-me o senhor que relate o sucedido. Quer saber o motivo de estar nesta cadeia, desejando ser condenada para o resto deste nada que é a minha vida? O senhor que é escritor não se ponha já a compor. Escreva conforme, no respeito do que confesso. E tal e qual.
Pois, conforme lhe antedisse: a verdade não confio a ninguém. Verdade é luxo de rico. A nós, menores de existência, resta-nos a mentira. Sovi pequena, a minha força vem da mentira. A minha força é uma mentira. Não é verdade, senhor escritor?
Por isso, lhe deitei o aviso: eu minto até a Deus. Sim, Lhe minto, a Ele. Afinal, Deus me trata como meu marido: um nunca me olha, o Outro nunca me vê. Nem um nem outro me ascenderam a essa luz que felicita outras mulheres. Sequer um filho eu tive. Que ter-se filhos não é coisa que se faça por metade. E metade eu sou. Maria Metade. Agora, o que aspiro é ficar em sombra perpétua. Condenada por crime maior: apunhalar meu marido, esse a quem prestei juramento de eternidade. É por causa desse crime que o senhor está aqui, não é assim?
Pois lhe confesso: aqui, penumbreada nesta prisão, não sofro tanto quanto sofria antes. É que aqui, sabe, acabo saindo mais que lá em minha casa natal. Vou onde? Saio pelo pé de meu pensamento. Por via de lembrança eu retorno ao Cine Olympia, em minha cidade de outro tempo. Sim, porque depois de matar o Seis reganhei acesso a minhas lembranças. É assim que, cada noite, volto à matiné das quatro de minha meninice. Não entrava no cinema que me estava interdito. Eu tinha a raça errada, a idade errada, a vida errada. Mas ficava no outro lado do passeio, a assistir ao riso dos alheios. Ali passavam as moças belas, brancas, mulatas algumas.
Era lá que eu sonhava. Não sonhava ser feliz, que isso era demasiado em mim. Sonhava para me sentir longínqua, distante até do meu cheiro. Ali, frente ao Cinema Olympia, sonhei tanto até o sonho me sujar.
Regressava a horas, entrava em casa pelas traseiras para não chorar ante os olhos sofridos de minha mãe. Minha fatia de tristeza era uma ofensa perante as verdadeiras e inteiras mágoas dela. Regressava depois do quarto, olhos recompostos, fingindo uma alegriazita. Minha mãe se apercebia do meu estado, desembrulho sem prenda. E me dava conselho:
- Sonhe com cuidado, Mariazita. Não esqueça, você é pobre. E um pobre não sonha tudo, nem sonha depressa.
Vantagem da prisão é que todo o dia é domingo, toda a hora é de matiné das quatro. É só meu sonho dar um passo e eu já vou sentando minha privada tristeza no passeio público. Volto onde eu não amei, mas sonhei ser amada. É só um passo e eu atravesso o passeio público. E não mais precisarei de invejar o sorvete, o riso, a risca no penteado.Pouco restou da minha cidadezinha. Onde era terra sem gente ficou gente sem terra. Onde havia um rosto, hoje há poeira. trilho das goiabas se asfixiou no asfalto. Nem a chuva tem onde repousar. A cidade se foi assemelhando a todas as outras. Nessa parecença, o meu lugar foi falecendo. Nessa morte foi levada minha lembrança de mim. A única memória que me resta: a migalha de um tempo, o único tempo que me deu sonhos. Sob vigilância de minha velha mãe, eu cuidava de não sonhar tudo, nem depressa. Ainda que fossem metades de sonhos, esses pedaços ainda me adoçam o sono, deitada no frio da cela.
O senhor não está aqui por mim. Mas por minha história. Isso eu sei e lhe concedo. Quer saber como sucedeu? Foi em tarde de cinza, o céu descido abaixo das nuvens.Eu pretendia era revirar página de um despedaçado livro. Descosturar-me desse Seis, meu marido. Eu queria me ver separada dele para sempre, desunidos até a morte nos perder de vista. Até não ser possível morrermos mais.Naquela vez, já a decisão me havia tomado. Fui recebê-lo na porta, a roupa abotoada por metade, o punhal escondido em minha mão. Chovia, de lavar céu. Eu mesma me aguei aos olhos de Seis. Brinquei, provoquei, mostrei o cinto distraído, desapertado. Provoquei com perfume que minha vizinha me emprestou.
- Você quer-me molhada pela chuva.
- Quero-lhe é mais molhada que chuva.
Então, quase derrapei em minha decisão. Estava-se emendando fatalidade? É que, por primeira vez, meu marido me olhou. Seu rosto se emoldurou, único retrato que comigo guardo. Para disfarçar, revirei a chuinga entre os lábios, fiz adivinhar o veludo da carícia. Mas o gesto já estava fadado em minha mão e, num abrir sem fechar de olhos, o meu Seis, que Deus tenha, o meu Seis estava todo pronunciado no chão. Decorado com sangue, aos ímpetos, mapeando o soalho.
Relatei o sucedido, tudo de minha autoria. Mas não confesso crime, senhor. Não. Afinal, não fui eu que lhe tirei vida. A vida, a bem dizer, já não estava nele. O que sucedeu, sim, foi ele tombar sobre o punhal, tropeçado em sua bebedeira. O Seis, meu Seis, se convertera em meia dúzia. A condizer com a minha metade de destino.
Não o matei. E disso tenho pena. Porque esse assassinato me faria sentir inteira. Por agora, prossigo metade, meio culpada, meio desculpada.Por isso lhe peço, doutor escritor. Me ajude numa mentira que me dê autoria da culpa. Uma inteira culpa, uma inteira razão de ser condenada. Por maior que seja a pena, não haverá castigo maior que a vida que já cumpri. E agora, por amor dessa mentirosa lembrança, o senhor me abra a porta do Cine Olympia. Isso, faça-me esse obséquio, lhe estou agradecendo. Para eu, finalmente, espreitar essa luz que vem de trás, da máquina de projectar, mas que nos surge sempre pela frente. E sente-se comigo, aqui ao meu lado, a assistirmos a esse filme que está correndo. Já vê, lá na tela, o meu homem, esse que chamam de Seis? Vê como ele, agora, no escurinho da sala está olhando para mim? Só para mim, só para mim, só.

Ideologia,

eu quero uma pra viver.

23:37, 28/08/2010, acabada

Tô TÃO de boa de abrir a agenda e ver a QUANTIDADE de lições de casa que me aguarda no domingo... Eu preciso é dormir. Muito bem. E o dia inteiro.


(Trecho) Labios Compartidos - Maná

Amigos con derecho y sin derecho de tenerte siempre
Y siempre tengo que esperar paciente
El pedazo que me toca de ti
Relampagos de alcohól
Las voces sólas llóran en el sol
Mi boca en llamas torturada
Te desnudas angel hada luego te vas
-

Que exageeeeeero.

Quero

Querer

Double Vision - 3oh!3

The sun is so hot
The drinks are so cold
Your clothes just fall off, as the day goes
We're gonna stay up, aint gonna lay low We're gonna dance all night because we say so

I'm thinking maybe I can't have relationships
'Cause lately their not making any sense and baby your the one thing on my mind that I can change anytime

'Cause there's so many fine woman that my head is spinning and I've lost all feeling everybody's singing like hey na na na hey hey na na na na
Hey na na na hey hey na na na na

'Cause there so many fine woman that my head is spinning and I'm seeing double vision everybody's singing like hey na na na hey hey na na na na hey na na na hey hey na na na na na

Lets take this outside
Shut down the whole block
Watch the girls drop by like it's the catwalk
We got it easy
We got the whole day
musicjuzz.blogspot.com
And we can go hot don't matter what the cops say

I'm thinking maybe I can't have relationships
'Cause lately their not making any sense and baby your the one thing on my mind that I can change anytime

'Cause there's so many fine woman that my head is spinning and I've lost all feeling everybody's singing like hey na na na hey hey na na na na
Hey na na na hey hey na na na na

'Cause there so many fine woman that my head is spinning and I'm seeing double vision everybody's singing like hey na na na hey hey na na na na hey na na na hey hey na na na na na

I see not vitals on your EKG
Dead on the dance floor we only
Clap because we need more 3OH!3
Blowing out the speakers
Blowing out the speakers

'Cause there's so many fine woman that my head is spinning and I've lost all feeling everybody's singing like hey na na na hey hey na na na na
Hey na na na hey hey na na na na

'Cause there so many fine woman that my head is spinning and I'm seeing double vision everybody's singing like hey na na na hey hey na na na na hey na na na hey hey na na na na na

19:22 25/08/10, Céu

2ª pessoa.
Não falo com o Senhor faz um tempo. Pra falar bem a verdade, eu tenho pouca certeza da Sua existência. Acredito mais nas probabilidades e no acaso. Mas meu inconsciente insiste em acreditar no Senhor ou em alguma força do tipo. E como eu estou tão desesperada, eu apelo até pra Yemanjá. Eu não sei quais são os pecados, nunca li direito a Bíblia e não sou nem batizada. Pecados, pra mim, são invenções do ser humano. Cada um faz o que quer, o que importa está na essência. Não acho que o Senhor julgue alguém sem pensar nas condições dela, não que isso tenha a ver com o meu pedido. A Bíblia, pra falar bem a verdade, eu acho bem interessante. Mas sei lá, mas como minha capacidade intelectual de não só ler como avaliar e entender não é o suficiente por enquanto, deixemos ela pra depois. Não fui batizada e gosto disso, do fato de meus pais deixarem escolher minha religião. Que, no caso, é uma mistura de tudo. Minha crença é tudo que fizer algum sentido.
Então eu Te peço, por favor, que tudo dê certo naquele dia. Que ninguém exagere, ninguém descubra, nenhuma confiança seja quebrada. Que seja uma roda de amigos se divertindo, e é só. Que eu volte pra minha casa, feliz pela nova experiência. Que ninguém abra o bico e mãe nenhuma venha encher o saco. Desculpe impor tantas condições. Obrigada. Mesmo.

Rap Du Bom Parte II (part. Caetano Veloso) - Rappin Hood


Deixa eu dançar pro meu corpo ficar odaraMinha cara minha cuca ficar odaraDeixa eu cantar que é pro mundo ficar odara
Pra ficar tudo jóia rara
Qualquer coisa que se sonhara
Canto e danço que dara

Quem é sangue bom, se liga no som,
aumenta o volume que é rap du bom,
vai acionando o grave, o médio, o agudo,
rap nacional esse é meu mundo,
bem melhor se fosse como eu falo,
em 11 de setembro nenhum prédio abalado,
mundo sem guerra, muita paz na terra,
diferentes convivendo numa igual atmosfera,
sem preconceito, sem botar defeito,
pois todos tem direitos,
cada qual com o seu jeito,
eu vou rimando jão, caetaneando o som,
quem é pra dizer pro mundo inteiro que somos irmão,
preto ou branco então é essa a questão,
alguns do bem ou mal, o herói e vilão,
pudera eu poder voar como um passarinho
poder voltar no tempo em que eu era um menino,
sem maldade não percebi a intenção
e quem achava que o neguinho ia virar ladrão,
se é pra você que eu encontrei uma melhor saída
no hip hop conheci o meu estilo de vida,
que não é pop, não faz pose, não faz cara de mal,
mas não da boi, pra mauricinho, intelectual
que não gosta de preto, que não fala com pobre,
de nariz empinado, que é todo esnobe,
a dura realidade agora é que dá o tom,
então aumenta o volume que é rap du bom .

Deixa eu dançar pro meu corpo ficar odara
(aumenta o volume que é rap du bom)
Minha cara minha cuca ficar odara (ficar odara)
Deixa eu cantar que é pro mundo ficar odara
Pra ficar tudo jóia rara
Qualquer coisa que se sonhara
Canto e danço que dara

Chegarão homens, mulheres, crianças,
pra criação do novo mundo, uma nova esperança,
sem vingança, sem luxúria, sem dinheiro,
a profissão era pra todos os guerreiros,
todos parceiros batalhando em comunhão
onde ninguém se preocupava com a divisão,
que todo povo era feliz, não havia tristeza,
éramos todos filhos de uma tal mãe natureza,
mas que beleza, se vida fosse mesmo assim,
era um perfeito ditado, especialmente pra mim,
felicidade, dignidade, amizade,
mas que saudade do meu parceiro sabotage,
meu compromisso eu continuo a honrar,
pra sempre aquele neguinho da Vila Arapuá,
eu quero paz, quero amor, quero muito mais,
quero provar pro mundo que não somos marginais,
que nosso canto é verdadeiro e vem do coração,
não é somente um produto de consumação,
pois o sucesso e o dinheiro não vão valer nada,
se eu não poder estar sempre junto da rapaziada,
que a mile anos faz o rap, o som da periferia,
de quem ta na correria, que luta noite e dia,
deixa eu canta, que é pros males espanta,
deixa eu dança, mano caetano vai tocar,
na voz, no violão uma bela canção,
então aumenta o volume que é rap du bom.

Deixa eu dançar pro meu corpo ficar odara
(aumenta o volume que é rap du bom)
Minha cara minha cuca ficar odara (ficar odara)
Deixa eu cantar que é pro mundo ficar odara
Pra ficar tudo jóia rara
Qualquer coisa que se sonhara
Canto e danço que dara

Se o mundo inteiro pudesse me ouvir,
eu mandaria um papo reto para todo povo refletir,
que é pra mudar, a mente revolucionar,
pra melhorar a sua forma de pensar,
deixa pra lá, racismo e discriminação,
se liga irmão com mais saúde e educação,
já demorou agora a hora e a vez pra concertar
o que o ser humano fez,
é só lembrar das guerras que o homem travou,
quantos morreram então me diga quem ganhou,
aqui nas ruas o mesmo ciclo se repete,
é só deixar arma nas mãos de um moleque,
que um dia cresce, vira um psicopata,
um animal, por qualquer coisa ele mata,
infelizmente mais um filho da miséria,
que não representa todo povo da favela,
quantos talentos perdidos já vi na periferia,
ser mais um bem sucedido me diga quem não queria,
o povo é sofrido, mas ta na maior batalha,
qualquer tipo de tampo traz o sustento pra casa,
os guerreiros eu quero ver com mais tranqüilidade,
pelas irmãs desejo paz e mais fertilidade,
a algo fora da ordem na luta pelo progresso,
consciência irmão é tudo que eu te peço,
nem tudo esta perdido, calma é a solução, aumenta o volume que é rap bu bom !

Deixa eu dançar pro meu corpo ficar odara
(aumenta o volume que é rap du bom)
Minha cara minha cuca ficar odara (ficar odara)
Deixa eu cantar que é pro mundo ficar odara
Pra ficar tudo jóia rara
Qualquer coisa que se sonhara
Canto e danço que dara

14:12 24/08/2010, no pensamento.

Man, tinha esquecido completamente da existência desse blog. Até que tá legalzinho, rs.
É imperceptível pelo blog, porque eu fiz tipo três postagens aqui. Mas de uma coisa eu posso me assegurar: confusa eu não estou mais. Pelo menos não pelos mesmos motivos... (Nem lembro os anteriores, mas peleça) Eu nunca achei que eu ia mudar tanto em 6, 7 meses. Coisas que iria fazer, entender, conhecer, criticar, ignorar, exagerar, escolher. Acho que estou me dando muito melhor com essa última palavra. Ela é do tipo Put Up or Shut Up, porque fugir dela não rola.

Mesmo.

Mas, citando Christofer Drew de modo traduzido, uma pergunta hoje me veio à mente: O Que É o Amor?
Nos primeiros meses que eu via o nome desse álbum eu só via o título clichê por trás dele. O que agente nunca para pra pensar é que as coisas são clichê por algum motivo. E gênio é quem faz os outros gostarem da mensagem quando a inova. E é isso que eu vou tentar fazer. Explicar (tentar, vai) o que é o amor, do meu ponto de vista. Sim, esse ponto de vista que de ponto virou risco. Daqueles que agente tenta apagar mas aí quando agente tenta, faz uma lambança, e mesmo depois de jogar branquinho e o caralho a quatro o bagaço continua lá. Bagunçado. Tá vendo aquilo ali, ó? Sou eu.
Hoje, depois de alguns acontecimentos e breves reflexões, eu parei pra pensar. Que que é essa joça, manolo? Juro! Se manifesta dos jeitos mais bizarros, assustadores, desequilibrados, melosos, feios, tristes, animados, engraçados, alegres. Além de ter vários tipos - o fraternal, maternal, correspondido, platônico, não correspondido... Cada um tem um jeito de lidar com ele, mas o mais estranho é que... Bom, quem já viu o amor? Ali, parado, acenando, rotulado? Pronto para ser pego a qualquer hora, quando bem quisermos?
Aí você pensa na resposta, clichê, tosca, e verdadeira: Pra ser peguh a qualqué ora nu tem néh, mas pa ver nas assões ta, né letissiam! -n (mas é '-'). Participando ou assistindo, há milhares formas de responder a ele.
Por exemplo, quando você tá na fossa, acabou de levar um pé na bunda, e vê duas pessoas apaixonadas se engolindo na sua frente. O que você diria se eu te perguntasse: E aí? Como que você se sente ao ver isso?
Mal. Mal como? Aí é que o bagulho varia. "Com inveja." "Apesar de tudo feliz por ter alguém no mundo que sabe fazer proveito disso que eu acabei de perder.", "Com vontade de chorar e me esconder", "Vomitando." "Com saudade." "Querendo dar um soco neles." etc.
E os de sorte não são os que sentem o amor, mas os que lidam com ele de um jeito tão parecido com o outro que está sentindo, e ainda por cima por você também. E ainda assim, nesses casos raros, há diferentes jeitos de lidar com isso. Só que eu não vou citar exemplos de todos os casos de novo, tenho mais o que fazer né. Mas ultimamente, o ser humano, ao associar amor ao sexo, e fazer dos dois condição de existência principalmente ao se casar, fez as condições dele serem menores e menos rígidas, vamos dizer assim.
O amor se padronizou, há regras, rótulos, fases, bases, tabus... Fica tão fácil achar que está apaixonado que qualquer um pode, e quando se percebe que isto aqui não é o amor, e sim aquilo ali, é tarde demais. São as raízes dos filmes gênero comédia romântica.
De repente, é impossível ser feliz sozinho.

Eu não ajudei em nada, eu sei. Aliás, só fiz o favor de deixar mais perguntas. Mas é isso que dá: quanto mais se procura, menos se sabe. Agora me deem licença que eu preciso tirar bolo do meu cabelo. -ss
I wonder if I'll ever be enough.

20:45 13/01/10, Algum lugar do tatuapé hm

Back pro mesmo lugar. Poxa, eu recusei mil ofertas de sair esses dias gr. O único contato "físico" (KKKK isso soa mt porn q) que eu vou fazer além de com a minha família e o povo do prédio vai ser amanhã. Que droga. Vou tentar ver as pessoas que moram perto de casa rs.
Whatever k
Bom, minha vida continua confusa.

00:48 13/01/10 Home, sweet home.

Andei pensando muito ultimamente. Em tudo mesmo. Mas aí eu fico triste. Então eu procuro evitar ficar sem fazer nada por muito tempo. Em todas as minhas atitudes, nas minhas escolhas, meio que quem eu realmente estou sendo ou quero ser. É.

22:53 11/01/10 Em casa enfim.

Ok, crappy post aquele último. Mas whatever. Enfim, ontem os fãs devotados e fodas (na humildade, me incluindo hihi) fizeram a tag #Paramoreback2BR ir pros TT's! A Hayley viu e comentou algo como "in 2010 we'll be all over the world, definetely hoping to be in Brazil" e depois ela escreveu algo como "hey, don't get all of your panties in a wad" acho que querendo dizer pra gente n criar muita expectativa, hm. Mas aí eu fiquei imaginando o quão foda seria, eu ter a minha segunda chance, IMAGINA?! Com certeza eu iria em todos os dias pra comprar ingresso, ingresso VIP, pagar o quanto for pra estar na porta nas primeiras horas do DIA, suar até não poder mais, chorar que nem uma louca em cada música, ficar rouca, ver os olhos lindo do jeremy, ver o rosto sério do Josh, o novinho Taylor e quem sabe ouvir a voz engraçada do Zac. E ÓBVIO, me arrepiar inteira com a voz da Hayley. Meu sonho. Um sonho que um dia, quem sabe, se torne realidade. ♥

00:22, 11/01/10, Algum lugar do Tatuapé, São Paulo.

-
É isso que te dizem. Ou o que deveriam te dizer. "Você não pode ter tudo," diz uma mãe ao tentar ensinar fazer o filho a escolher "ou sorvete ou salgadinho" "ou azul ou rosa" "ou essa blusa ou essa calça" "ou a Marina ou a Paula" "ou sua viagem ou sua festa" "ou seu carro ou sua faculdade paga" etc.
Com o tempo as escolhas aumentam, juntamente com as responsabilidades. Você não pode ter tudo - e se está lendo isso aqui provavelmente sabe muito bem disso - pelo menos não ao mesmo tempo. E se não te ensinam a escolher desde pequeno, a situação pode se reverter mais pra frente. Ok, não quero fazer um manual para a futura mãe de como criar seus filhos para o vasto e loukment perigoso mundo, but I think I made my point.
Chega um certo ponto na nossa vida em que temos que fazer escolhas, isso é inevitável, pois até se estamos evitando escolher estamos fazendo a escolha de não escolher, o que torna tudo mais difícil. Complicado, não? rs.
Não sei porque eu simplesmente escolhi esse título pro meu blog, pode ser tanto o meu inconsciente querendo fazer uso das aulas de filosofia ou eu simplesmente achei essas cinco palavras sonoras e marcantes para um blog pessoal. Ou sei lá, mil coisas mais.
Talvez seja o tédio me corroendo, á meia hora do décimo primeiro dia do primeiro mês de 2010 (QQQQQQQQQQQQQ), na casa e no laptop da minha prima, toda a família que mora comigo longe de mim, não sei não sei. q
Bom, acho que por enquanto é só. Uma breve apresentação com a finalidade inconcluída de esclarecer algo que eu não sei bem o que é. hm
E pra você que não aceita isso, uma palavra e meia: acostume-se. rs